O filósofo italiano Maquiavel defendia em um de seus preceitos a virtù, que pode ser entendida como o conjunto de qualidades que tornam algum governante apto a liderar, conquistar e manter o poder.
Imerso nesse contexto, deve-se compreender que a política passou por algumas mudanças e transições com o decorrer do tempo, no entanto, grande parte do que é visto hoje deriva de uma historicidade filosófica, sendo assim, contendo uma mesma base de formação para solidificação de uma forma de politizar.
Paralelamente, sabe-se que o estado brasileiro é um estado democrata; na sua definição morfológica a democracia significa “demo” (poder) e “cracia” (povo). Desse modo, é possível traçar uma relação entre o que foi constituído na época quanto ao regime de controle do estado e aquilo que ocorre cotidianamente nos dias atuais.
Na sua historicidade, o pensamento democrata foi sendo difundido do imposto na época, em Atenas, no primeiro milênio antes de Cristo. Contexto esse, marcado pelo surgimento de classes sociais; dentre elas, pode-se citar os comerciantes, proprietários de terras, artesãos e camponeses, tendo o poder centralizado na Pólis Grega. As demais classes se viram numa situação precária, tendo em vista que não possuíam participação direta na política, assim, com tentativas que cunhavam com o objetivo de participação para todos. Na gestão de Clístenes começou a contribuição popular na política. (?)
Feito por Pedro Lira e Lucas Vinícius.