Infelizmente é comum nos depararmos com casos de abusos sexuais dentro do cinema, atualmente temos mais contato com essas denúncias.
Um dos casos é o de Harvey Weinstein que foi expulso de sua própria produtora, pois foi denunciado por uma lista de mulheres do calibre de Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow.
Há uma grande probabilidade de que você tenha assistido algum filme, série, programa de tv ou jornais em que algum ator/atriz ou pessoas do backstage tenham sofrido abusos e assédios por parte de membros da equipe.
Os abortos forçados a atrizes de Hollywood entre os anos 1920 e 1950, detalhados em artigo da Vanity Fair de 2016, são outro exemplo de como se delineou o poder masculino em Hollywood. Estrelas como Judy Garland, Bette Davis, Joan Crawford, Jean Harlow e Lana Turner estão entre as vítimas desse procedimento, com fins de darem continuidade à carreira e garantirem lucro aos estúdios.Howard Strickling, chefe de publicidade da MGM, foi responsável por arranjar os procedimentos forçados para as atrizes do estúdio. Em alguns contratos, penalidades eram previstas para a gravidez mesmo dentro do matrimônio.
Para combater e evitar essa situação, em 2020 um grupo de sete juristas criou, nesta semana, o movimento #MeTooBrasil — o nome significa “eu também”, em português, e foi emprestado do movimento homônimo que nasceu há três anos, nos Estados Unidos, para denunciar episódios de assédio e violência sexual em Hollywood. No site da causa,o grupo promete prover “apoio jurídico, psicológico e socioassistencial” às vítimas e encaminhar suas denúncias aos órgãos competentes.
Para evitar casos que envolvam esse tipo de violência, é necessário que todos aqueles que são apaixonados ou não pela sétima arte apoiem e se manifestem contra aqueles que cometem esse crime e principalmente aqueles que encobrem os abusos.